sexta-feira, agosto 12, 2011
domingo, agosto 07, 2011
sábado, maio 21, 2011
O sonho de ter um iMac
Quando foi a primeira vez que tive vontade de ter um Mac?
Faz muito tempo.
Faz tanto tempo que na época nem era assim que o chamávamos. Naquela época ele era o Macintosh.
Bons tempos da revista Micro-Sistemas, quando se interessar por informática era considerado coisa de malucos beleza.
Não tínhamos rede, email, internet e Google.
Éramos desbravadores, mas de um tipo diferente. Nossas descobertas eram concentradas em conseguir encontrar alguma utilidade para aquelas pequenas (nem tanto) caixas com teclado de máquina de escrever e cheias de circuitos integrados, que na maioria das vezes não faziam nada muito além de exibir caracteres brancos numa tela de fundo preto, que eram nossos televisores da sala, em sua maioria.
Mas chega de nostalgia masoquista.
Quero falar de uma máquina atual. Alias atual talvez não seja a palavra mais correta, pois sob muitos aspectos, trata-se de uma máquina que desde sua primeira versão lançada em 1984, sempre esteve a frente de seu tempo. E isso continua valendo, como poderão ver nos próximos parágrafos.
Nesse ponto vocês já devem ter chegado a duas conclusões: a primeira é que o autor é velho e na segunda, que ele é fanboy.
Eu diria que as duas afirmações estão mais ou menos corretas.
Mais ou menos porque não sou tão velho assim, digamos que quando nasci, Elvis ainda estava vivo, porém não viveria muito tempo.
Agora quanto a ser fanboy, bem, aí não tem defesa, acho que sou mesmo.
Mas quero falar do meu novo brinquedo, o iMac 27 core i5 3.1 Ghz.
Portanto vou começar lembrando a configuração detalhada, diretamente da página da Apple:
Processador:
Intel Core i5 de quatro núcleos, 3.1 GHz, com 6 MB de cache L3 compartilhado e embarcado;
Memória:
4GB (duas de 2 GB) DDR3, 1333MHz
Armazenamento:
Disco rígido de 1TB (7200 rpm)
Processador gráfico:
AMD Radeon HD 6970M com 1GB de memória GDDR5
Câmera:
FaceTime HD
Áudio:
Falantes estéreo integrados com 17 watts
Conexões:
Superdrive;
Slot para cartão SDXC;
Audio in;
Audio out;
4 USB 2.0;
1 FireWiere 800;
2 THUNDERBOLT (até 10 Gbps)
Gigabit Ethernet
Mobilidade:
Wi-Fi 802.11n
Bluetooth
Desde que comecei a utilizar produtos Apple, gradativamente e até sem perceber comecei a dar menos importância a essas listas intermináveis de especificações técnicas.
E sabe por que?
Porque hardware não é tudo meu amigo!
A Apple não cansa de esfregar isso na nossa cara a cada novo lançamento, por isso sempre me concentro na leitura de reviews e blogs que dão mais atenção a experiencia de uso do produto do que aqueles que dedicam linhas e linhas sobre como é o barramento interno entre processador e memoria, ou quantos teraflops tal placa de video consegue mostrar nos benchmarks.
Experiência de uso, facilidade, fluidez, estabilidade, essas tem sido as palavras de ordem para os engenheiros e designers da Apple desde que Jobs voltou e o resultado está aí. A empresa ultrapassou recentemente o Google como marca mais valiosa, e também a Microsoft como a mais lucrativa.
Esse novo iMac 27 é um sonho.
Posso resumir dessa maneira.
Não fiz benchmark, nem mediçoes cronometradas, digo isso apenas como usuário.
Como usuário bem experiente, pude comparar a sensação de desempenho dessa máquina nos últimos 7 dias com meu outro computador, um MacBook 15 Core i7 (2010).
Meu Macbook tem mais RAM (8GB), mas o iMac mesmo estando atualmente com 4GB é sensivelmente mais rápido em quase todas as tarefas.
Digo quase todas, porque utilizando o Parallels rodando uma máquina virtual com Windows 7, o uso intensivo do HD para contornar a falta de RAM fez com que demorasse mais que no Macbook.
A tela, preciso falar da tela.
É magnifica, para utilizar somente uma palavra.
A resolução de 2560x1440 é um show a parte, permitindo deixar tudo ali jogado naquele paredão imenso: Sparrow, Twitter, Reeder, Chrome, Wunderlist, Skype, está tudo aqui na tela nesse momento e sem bagunça.
Na hora de exibir algum arquivo de video FullHD o encantamento se repete, a qualidade das imagens e cores é realmente impressionante.
Ainda não testei as novas portas Thunderbolt e como disse acima não executei benchmarks, conforme for tendo tempo e efetuando novos testes irei informando aqui no blog e avisando no Twitter.
Trantando-se de uma máquina destianada a ser um computador principal seja em casa ou no trabalho, meu sentimento com ela é de um produto de extrema qualidade que inspira admiração por concentrar numa única peça tantos sinais de aperfeiçoamento técnico e estético aliados à boa experiência do usuário e sob esse ponto de vista, apesar de ser um objeto fabricado e montado numa cadeia produtiva totalmente industrial e pasteurizada, apesar disso, lembra uma obra de arte.
Recentemente assisti uma disputa no Twitter entre o @OficialJoao e o @jonnyken, onde o segundo questionava a racionalidade em se pagar bem mais caro numa máquina da Apple apenas por causa da marca, por sua vez o @OficialJoao argumentou que máquinas genéricas, montadas com peças de qualidade equivalente (ou quase) custam praticamente o mesmo.
Sempre vejo esse tipo de discussão e isso me faz pensar no valor agregado a tudo aquilo que é feito com esmero e capricho.
Capricho, como dizia minha saudosa avó, é difícil de se por preço.
E eita máquina caprichada esse tal de iMac viu sô!
domingo, janeiro 09, 2011
Cerveja Cerveja Cerveja (Appia)
Cerveja feita em Ribeirão Preto, das melhores que já tomei.
A Appia é clara e contém uma mistura de mel de abelhas africanas e européias.
Aprovadíssima!
Cervida com maestria pelo Sr. Nilton do Bar Dom Pedro em Rio Preto.
Recomendação máxima aos amigos que sabem apreciar boa cerveja.
sexta-feira, dezembro 31, 2010
Douglas Adams
"Existe uma teoria que diz que, se um dia alguém descobrir exatamente para que serve o Universo e por que ele está aqui, ele desaparecerá instantaneamente e será substituído por algo ainda mais estranho e inexplicável.Existe uma segunda teoria que diz que isso já aconteceu."
Douglas Adams na introdução do livro “O Restaurante no Fim do Universo – Mochileiro das Galáxias – Volume 2”
E por falar em Boteco

Desenho feito pelo Lézio Junior.
Retrata momentos regados a bons papos e boa cerveja nos Botecos da periferia de Rio Preto.
Bons tempos em que tínhamos disposição e fígado pra passar as tardes de sábado dessa maneira.
Da esquerda para direita: Um cover do Raul, Rogério, Claudenir (sim, aquilo no ombro dele é um Louvadeus), eu e outro Renato).
- Postado via iPhone
sábado, março 07, 2009
Darwin - 150 anos do lançamento de "A origem das espécies"

“Não me parece haver qualquer incompatibilidade entre a aceitação da teoria evolucionista e a crença em Deus”, declarou o autor de A origem das espécies, lançado há 150 anos. Em pleno século 21, porém, o embate entre ciência e religião parece longe do fim
domingo, março 01, 2009
Machado de Assis e Dostoiévski

Outro dia, li acho que numa comunidade qualquer sobre literatura, alguém expondo a idéia de que existe muitas semelhanças na obra e vida de dois titans das letras: Machado e Dostoiévski.
Do Machado só li Dom Casmurro.
E faz tempo.
Por coincidência, quando li esse comentário estava iniciando a leitura de Crime e Castigo.
É.
Tem semelhança sim. Algumas.
Na maneira como os dois contam a história.
É que não sou expert no assunto, então fico naquela dúvida sobre o quanto a tradução do russo para o português da obra do Dosto não influencia nisso.
O Che do Soderbergh

Assisti ontem a primeira parte da cine-biografia do comandante.
Já faz um tempão que venho acompanhando as noticias sobre essa filmagem (vejam um post que publiquei em 26/01/2006 mostrando a primeira foto divulgada, ainda durante as filmagens).
A espera valeu.
Trata-se de um grande filme, que conta de maneira competente e sem pre-conceitos, sejam contra ou a favor, caracterizando o médico argentino como alguém que antes de mais nada, viveu uma vida incrível, que por si só, com ou sem o peso de ideologias políticas, merece ser contada, como já o foi na literatura, em suas diversas biografias e agora no cinema.
Dirigido por Steven Soderbergh (Doze homens e outro segredo), o filme traz Benicio Del Toro no papel do Che.
Essa primeira parte ganhou o titulo de "O Argentino" e parece que a segunda parte (sim, foi tudo filmado e finalizado, somando quatro horas de filme) irá se chamar "Guerrilha".
Gostei bastante do filme.
Mostra bem um lado dessa figura histórica bem pouco conhecido da maioria, que acaba o conhecendo apenas como o cara barbudo de boina estampada em camisetas, para-brisa de carros ou bandeiras do MST.
Há muito mais para conhecer sobre o cara, e esse filme ajuda muito.
Essa primeira parte narra o momento histórico em que Che, Fidel e outros cubanos exilados invadem a ilha caribenha em 1956 e destronam o ditador Fulgêncio Batista. Já a segunda, focada em sua derrocada na Bolívia, começa com a viagem de Guevara a Nova York em 1964, quando ele falou à ONU e viu crescer o mito ao redor da sua figura.
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